A saga de Nikola Tesla, o senhor dos raios
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam.”
Referência bibliográfica:
-As fantásticas invenções de Nikola Tesla. Autor: Davis Hatcher Childres.
-Pesquisa na Internet
1-As materializações do pensamento criativo, voltado para o bem da humanidade.
Os dois capítulos anteriores tiveram o papel de descrever e apresentar o comportamento inventivo sem igual deste grande benfeitor da humanidade. É hora portanto, de apresentar a materialização da sua capacidade criativa e inventiva, pela descrição do inédito por ele criado, desenvolvido e tornado tangível para a humanidade, que tem trazido e continuará trazendo, por muitos séculos ainda, benefícios incomensuráveis para todos nós.
Para realizar de modo efetivo o que pretendemos apresentar neste texto, nos valeremos de várias fontes, entre as quais destacamos com especial ênfase, a obra que leva o título “As fantásticas invenções de Nikola Tesla” do autor David Hatcher Childress, publicação da Madras Editora Ltda.
Esta obra é um referencial obrigatório para as pessoas e para as organizações dedicadas à desafiadora tarefa de gerar o ainda não existente, - inovações e inventos- ação esta na qual Tesla até hoje não foi superado e na nossa visão, dificilmente o será. Tesla orientava-se pelo fundamento da produção maciça de inovações e de invenções.
É importante relembrar também, no contexto do que vamos apresentar, ser Thomas Alva Edison, apelidado de o Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), um dos primeiros inventores a aplicar os princípios “da produção maciça” aos processos de inovação e de invenção, como Tesla .
Edison foi, sem dúvida nenhuma, um grande empreendedor, e como símbolo e materialização de seu empreendedorismo, fundou a General Eletric concorrente da Westinghouse. Porém, estes seus grandes méritos não o eximem de ser criticado pelo seu comportamento obsessivo em perseguir incessantemente Nikola Tesla. Por ciúmes e por inveja? A resposta à esta questão certamente nunca a teremos.
I-A Guerra das Correntes Elétricas: Corrente Contínua X Corrente Alternada.
A chamada “Guerra das Correntes” foi o desafio decisivo para a consagração de Tesla. Em que consistia esta guerra? Ela foi o resultado do confronto entre dois fundamentos essenciais de geração e transmissão de energia elétrica: Energia/corrente elétrica contínua x Energia/corrente elétrica alternada.
Este confronto envolvia grandes interesses, tanto tecnológicos como e principalmente comerciais e econômicos e mais ainda, a fama e projeção pessoal nos ambientes sociais e tecnológicos existentes.
A primeira, a corrente contínua, era a dominante absoluta em termos de uso e de aplicações, não somente na época deste conflito, mas desde os passos iniciais do uso da energia elétrica, como o “combustível” dos motores e equipamentos elétricos utilizados, aplicações e utilizações estas, que datam dos primórdios do descobrimento e utilização da energia elétrica.
A metáfora que pode ser feita com esta modalidade de energia elétrica, é a de um fluxo de água sendo “levado” continuamente, de um ponto a outro, ou seja, de sua nascente ao ponto de seu uso.
Ampliando um pouco mais as colocações feitas anteriormente, com o objetivo de esclarecer ainda mais este fenômeno físico nos sistemas de geração e distribuição de corrente contínua-CC, ocorrem fatores e fenômenos praticamente não conhecidos na época do descobrimento desta e quando do seu uso mais intenso e continuado: Um comportamento físico muito semelhante a uma resistência gerada pelo meio de transporte da energia, normalmente fios de cobre, de modo que, cada elétron enviado pelo fio, deixando o pólo positivo (+) do gerador, o qual é identificado como ponto de maior potencial elétrico, percorre todo o circuito até alcançar e ser absorvido pelo pólo negativo (-), que é o ponto de menor nível do potencial elétrico. Deste modo, em um sistema assim estruturado operacionalmente, os elétrons precisam vencer duas vezes a resistência dos condutores ao longo de todo o trajeto percorrido pela energia, ou seja, o trecho que vai desde a geração até o consumo/uso. Este “transporte de elétrons” não exige somente condutores de grande diâmetro (para reduzir a resistência ao fluxo energético) como também tem como resultado, severas perdas de energia e do potencial elétrico das transmissões, pois que, grande parcela da potencialidade elétrica é dissipada/perdida exclusivamente para se sobrepor às resistências oferecidas pelo condutor ao longo do trajeto entre os pólos.
Esta perda de energia tem a capacidade de inviabilizar o transporte energético contínuo, à locais mais distantes, ou seja, as transmissões de energia contínua são de boa qualidade até pouco mais de 3 quilômetros da fonte geradora da energia.
A dificuldade e a restrição desta modalidade/forma de energia era e é até hoje, a de transportá-la à grandes distâncias, como é o desejado pela sociedade, para poder disponibilizá-la nos pontos de seu uso. A corrente/energia elétrica contínua-CC perdeu a sua efetividade e seu valor comercial por esta insuperável restrição operacional, que até hoje persiste.
Na corrente alternada, em função da alternância entre tensões nos dois pólos do gerador, os elétrons continuam se movimentando internamente aos condutores elétricos, porém não necessitam percorrer todo o circuito, ou seja, percorrem apenas um trecho mais pequeno/curto do condutor, em uma constante movimentação de vai-e-vem, “empurrados” de um lado a outro, pela tensão maior de um pólo (pólo positivo) e “puxados” do outro lado, pela tensão reduzida do pólo oposto ao pólo emissor, na condição de pólo negativo.
Acontecida esta condição, alterna-se o sentido das polaridades e por consequência o sentido dos movimentos dos elétrons alternara-se/troca as tensões nos dois pólos, o que, justifica o nome de “corrente alternada”.
Este contínuo vai-vem ao longo do condutor também implica, como é natural, em alguma dissipação (perda) de energia para vencer a resistência dos condutores. Mas, percorrendo um trecho muito menor, a perda energética é bem mais reduzida, permitindo deste modo, o uso de condutores de menor diâmetro, mais delicados e de menor peso.
Após estas considerações e fundamentos, pode-se colocar adicionalmente que as conversões de tensão da corrente alternada – alteração das tensões, aumentando-as ou diminuindo-as – pela utilização de transformadores, ao contrário da CC, podem ser feitas com grande facilidade ou seja, transformadores permitem a conversão fácil de altas tensões em baixas tensões. O caminho contrário é também fácil!.
Igualmente quando se fala em transmissões à longa distância, o uso de transformadores é facilitado, pois são utilizadas tensões elevadas para transmitir a energia elétrica alternada com pequenas perdas por distâncias praticamente ilimitadas (da ordem de milhares de quilômetros), com reduzidos riscos e consequentemente elevados níveis de segurança tanto para o uso doméstico/particular, como comercial.
Certamente o conceito e o uso da corrente alternada foi a maior contribuição de Tesla, pois esta modalidade de energia “abre as portas” para a geração de inovações e inventos nunca pensados como veremos a seguir.
II-O motor eletromagnético de corrente alternada.
O espírito empreendedor de Tesla, o levou, no início de 1887, a constituir a Tesla Eletric Company of New York, que se destacou pela fabricação dos primeiros motores de corrente alternada até hoje utilizados pelas indústrias e demais organizações produtivas e comerciais, onde há necessidade de movimentos giratórios, disponibilizados pelo eixo do motor, para impulsionar, tanto máquinas como equipamentos produtivos. Estes motores têm também aplicações domésticas, como por exemplo, a movimentação de portões de garagens. Liquidificadores, batedeiras, aspiradores de pó, são também aplicações domésticas do motor elétrico impulsionado pela corrente alternada.
Estes motores elétricos tão comuns no nosso dia-a-dia, têm o seu funcionamento baseado no fundamento do “campo magnético girotatório”, gerado pela corrente alternada. São motores simples, de baixo custo de aquisição, manutenção e de ampla gama de aplicações. A patente deste equipamento gerador de força giratória, se assim podemos classificá-los, foi concedida em 1º. de maio de 1888.
Fig.: 1-O motor elétrico de corrente alternada de Tesla. Os atuais motores pouco diferem deste original. Talvez a grande diferença esteja na estética e na aparência destes, fator este que nada influi no desempenho deste dispositivos.
Pode-se verificar também que, a descrição deste invento foi tão detalhada por Tesla, que acabou fornecendo o formato dos atuais motores elétricos fartamente utilizados nas atuais empresas e organizações que necessitem de um gerador de movimento rotativo em suas máquinas e equipamentos voltados para o desenvolvimento de processos de produção, tanto de bens como de serviços, a custos baixíssimos.
III-A transmissão de energia elétrica sem a utilização de fios.
A pergunta que cabe ser feita no início deste texto é: Você é capaz de imaginar uma cidade sem postes e sem os seus fios de transmissão de energia elétrica?. A maioria das pessoas dirá um solene Não! Se forem moradores de Porto Alegre, a nossa capital de estado, estes dirão, Sim!.
Qual o porquê desta resposta positiva?. Porque no centro desta cidade, nas suas principais avenidas e ruas centrais, realmente não existem fios e condutores expostos e à vista, para a transmissão de energia elétrica para os prédios, sejam eles de atividades comerciais ou residenciais.
Nesta região desta cidade, os condutores de energia são subterrâneos!. E mais ainda, esta condição já foi a causa de acidentes e de interrupções de transmissão de energia por várias horas e até dias. Sistemas e instalações subterrâneas de transmissão de energia, estão sujeitas à mais panes do que as aéreas, principalmente pela deterioração dos cabos e condutores em função da umidade natural dos ambientes onde estes se encontram e principalmente pela invasão da água das chuvas.
A proposta de Tesla é totalmente diferente e inovadora! Ela está muito mais à frente do que o exemplo anteriormente citado. A figura que segue mostra a torre de transmissão “aérea” da eletricidade, que dispensa os cabos transmissores sejam eles aéreos, sejam eles subterrâneos. O prédio junto à torre é a usina geradora da energia elétrica a ser transmitida.
O texto que descreve esta foto é: Usina Elétrica Central Tesla-Torre de Transmissão e, laboratório para a Telegrafia Mundial, Wanderelyffe, Long Island.
A torre de transmissão contém a “alma” da emissão de energia, a Bobina de Tesla.
A Bobina de Tesla é identificada tecnologicamente como um transformador ressonante que foi pensado, projetado, construído e estruturado tecnologicamente para gerar altíssimas tensões, as quais podem facilmente ultrapassar dos 100 mil volts, dependendo dos componentes usados e do modelo de construção desta bobina. Este componente, a bobina,foi pensada, projetada e construída por Tesla com a intenção de usar seu experimento/invento para transmitir energia elétrica a longas distâncias, sem o uso dos custosos fios e cabos elétricos de transmissão. Tesla também pensou em usá-la em comunicações, como envio de dados, mensagens, e outras formas possíveis de comunicação, também sem o uso de fios, embora não fosse este seu principal interesse. O seu foco era a transmissão de energia elétrica sem a utilização de cabos!
As primeiras tentativas de transmissão de sinais por ondas eletromagnéticas hoje fartamente utilizadas, valeram-se dos estudos de Nikola Tesla em transmitir energia sem o uso de meios materiais físicos.
As emissões elétricas da internet sem cabo, baseiam-se neste fundamento desenvolvido por Tesla. São porém, emissões de cargas elétricas de baixa potência.
Para a transmissão de energia elétrica de potências mais elevadas, como hoje são as transmissões à cabo, ou por fios, havia o temor, naquela época, de que o ser humano não resistiria às cargas elétricas de elevada potência emitidas pela sua bobina. Para demonstrar que o seu engenho não traria danos às pessoas, Tesla sentou-se junto à sua bobina emitindo a energia elétrica para o espaço. A figura abaixo mostra esta fantástica experiência, onde Tesla aparece sentado em meio às descargas elétricas . Fig. 3: Tesla sentado junto às emissões de energia elétrica distribuídas no ambiente
A pergunta que não quer se calar é: Porque estas experiências não evoluíram e não se tornaram em uma realidade beneficiadora para toda a sociedade e humanidade? Quem pode dar a resposta são os fabricantes dos tradicionais cabos e fios condutores, à época deste experimento!. Os seus interesses econômicos e financeiros estavam acima dos benefícios que a sociedade teria com a transmissão sem fios. Muitos interesses econômicos seriam afetados por este processo inédito de transmissão de energia.
Pode-se entender porque o nome Nikola Tesla é um nome indigesto para os grandes interesses, não somente daquela época, mas também nos dias de hoje. Se Thomas Edison estivesse vivo, ele nos diria algo sobre este assunto, pois ele era um especialista em “puxar o tapete” deXTesla. Ele nunca permitiu, por seu poder econômico e sua inveja, que as idéias de Tesla tivessem “o campo aberto” paraxsexexpandirem e se tornarem um benefício para a sociedade mundial e a humanidade como um todo. Urge que a sociedade mundial se posicione sobre esta questão. O que ela deixou de ganhar em termos de benefícios, por causa de interesses egoístas e mesquinhos de poucos. .
IV-O Raio da Morte criados por Tesla.
Nikola Tesla, o famoso engenheiro e inventor, prepara-se para testar secretamente uma misteriosa máquina a que chamou de “O raio da morte”. Apenas ele sabia como esta funcionava. Dizem os registros históricos que esta emitia um fino e super-potente feixe de partículas, capaz de se propagar rapidamente através de enormes distâncias, fazendo explodir o alvo ali colocado. Mas como ninguém o quis levar a sério, Tesla preparou-se para surpreender o mundo com uma terrível demonstração dos efeitos deste raio, e anunciar a criação de uma nova arma de destruição maciça.
Por esta época, o americano Robert Peary preparava uma segunda expedição para tentar alcançar o Pólo Norte. Uns dias antes, Tesla combinou com ele que iria contactá-lo, para saber se, por acaso, Peary veria algo “invulgar” nos céus do Ártico. Ele esperava que o seu raio provocasse uma enorme explosão nessa zona deserta, e aproveitaria a presença de testemunhas para confirmar o que ele, Tesla, estava prevendo.
Assim, Tesla aponta a sua poderosa máquina no cimo de uma torre em direção ao longínquo norte, e liga o interruptor. Por instantes, parece que nada acontece, e nem percebe bem se sua máquina está funcionando. Apenas uma tênue luz emerge da extremidade do “canhão”. Nisto, uma coruja passa voando em frente do raio, e desintegra-se instantaneamente. Tesla rejubila-se com o sucesso do teste, e fica ansiosamente aguardando alguma notícia.
Infelizmente, parecia que nada de invulgar tinha acontecido. Passaram-se semanas sem quaisquer novidades relacionadas com os efeitos esperados, e o entusiasmo inicial de Tesla esmorece. Mas então começam a surgir nos jornais alguns relatos de algo muito estranho acontecido na Sibéria, naquela madrugada de junho. Na remota região de Tunguska, uma força misteriosa deitou por terra milhões de árvores numa área de dois mil quilômetros quadrados. Habitantes das redondezas diziam que viram um raio de luz azul atravessar os céus, seguido por um brilho intenso e o som de uma explosão. A onda de choque resultante propagou-se por um raio de centenas de quilômetros, estilhaçando janelas no seu caminho. E ninguém sabia ao certo, o que causou este cataclisma.
Mas para Tesla, a explicação era clara e assustadora: o seu raio da morte passou ao lado do alvo, e foi aterrar na Sibéria, espalhando a destruição, felizmente numa zona desabitada.
Estava demonstrado à Tesla, que algo demasiado perigoso e incontrolável poderia cair em mãos erradas, e ele decide então desmantelar a sua invenção.
Ficou gravada na história, a grande verdade: ocorreu efetivamente uma enorme explosão em Tunguska nesta data, cuja origem não foi bem esclarecida. Também ficou registrado que, em função das destruições, Tesla propôs como causa da destruição, um raio letal que ele alegadamente teria testado/emitido por esta data, mas que nunca foi adequadamente esclarecido por ele e pelos cientistas, e por isto não foram feitas publicações à respeito deste evento.
Mas a ligação causal entre os dois eventos só foi possível então, graças ao fascínio do público por este inventor profícuo e pelas suas demonstrações espetaculares, aliadas a uma sua reputação de excêntrico, e às misteriosas máquinas geradoras de fabulosas descargas elétricas que ele desenvolvera. Todas estas considerações feitas à época deste evento, colocaram Tesla no centro da causa deste acontecimento
Assim, eventos desta natureza eram sempre imputados automaticamente à Tesla, graças a uma trabalhosa e dramática história de ascensão científica, desde a sua aclamação como gênio, vinte anos antes, e também à sua fama de cientista louco, aos olhos dos seus contemporâneos.
V-Como devemos entender a obra de Tesla, o seu modo de agira e como ele conduziu a sua história de Inovador e Inventor!
Longe de ser um doido, este americano de origem servo-croata nascido em 1856 está perenemente identificado como um dos maiores cientistas que a humanidade já viu, e provavelmente, entre os mais injustiçados.
Pode ser qualificado como o pioneiro da eletricidade moderna, pois quando tinha apenas 26 anos começou a conceber a ideia de um motor de indução baseado em campos magnéticos rotatórios – algo que seria possível se fosse alimentado com uma corrente variável no tempo, o que não era fácil numa época em que tudo era operado em corrente contínua. Para que isto acontecesse, é preciso a história fazer o seu papel de narradora dos acontecimentos.
Na sua trajetória de inventor e em busca de sua afirmação, apresentou-se a Edison com uma carta de recomendação do seu ex-patrão, nos seguintes termos: “conheço dois grandes homens: o senhor é um deles; o outro é este jovem que se apresenta por esta carta”. Tornou-se então engenheiro eletrotécnico na Edison Machine Works (uma “fábrica de sonhos”, precursora da General Electric), onde então tem como missão, melhorar a eficiência dos dínamos geradores de corrente contínua. Nesta condição de trabalho procura adquirir os conhecimentos e a experiência prática que lhe permitam concretizar a sua ideia para o motor de indução.
Edison, homem pouco dado a cálculos matemáticos e incapaz de dominar a teoria da corrente alternada, nunca se dispôs a discutí-la. Por outro lado, mostrou muito interesse em várias técnicas que Tesla tinha introduzido, patenteando-as como suas. Esta é uma faceta do comportamento de Edison pouco comentado pela história. Ficou para a história a ação de fazer o julgamento do comportamento ético de Edison.
Desiludido, Tesla demite-se, e durante um certo tempo só arranja emprego como escavador de valas nas ruas. Mesmo nesta fase de sua vida, continua concentrado no seu objetivo de construir um motor operado com corrente alternada. Com o apoio de alguns investidores, monta um pequeno laboratório, e constrói o primeiro protótipo deste motor, em 1887.
No ano seguinte, obtém a patente deste, e faz uma demonstração no Instituto Americano de Engenheiros Eletro-Técnicos, aproveitando para expor as vantagens da corrente alternada, capaz de se propagar a muito maiores distâncias e com menos perdas que a corrente contínua. A reação das pessoas que assistem a estas demonstrações, é de enorme entusiasmo. Isto atrai a atenção do industrial George Westinghouse, que decide apostar fortemente nos motores a corrente alternada, contra o monopólio de Edison e da sua corrente contínua.
Dado que Edison não estava disposto a abdicar facilmente dos generosos lucros de que obtinha, iniciou-se entre os dois oponentes, uma verdadeira batalha tecnológica, que mereceu o título de “Guerra das Correntes”.
Tesla não estava muito interessado nestes detalhes, ou seja, não estava disposto a insistir no tema corrente alternada em si. O que o fascinava mesmo, eram as novas e inúmeras possibilidades da corrente alternada, e que ele fazia questão de demonstrar de forma espetacular. Na Feira Mundial de Chicago em 1893 (eletrificada com corrente alternada), surge pela primeira vez um pavilhão dedicado à eletricidade. Neste, ele exibe o motor de indução, e também causa espanto ao por em pé um ovo de cobre, recorrendo apenas a um campo magnético que ele habilmente gerava.
Deslumbra o público com lâmpadas de vácuo sem filamento –as hoje chamadas de lâmpadas fluorescentes- que pareciam acender-se sozinhas, operadas através de corrente alternada de alta-frequência entre enormes placas condutoras (efeito Tesla).
Observação científica complementar do apresentador deste texto: As lâmpadas fluorescentes necessitam de uma descarga inicial para acenderem. Esta descarga é dada pelo conhecido starer, que alinha os átomos para produzir a luminosidade desejada.
Em 1895 é inaugurada a central hidroeléctrica do Niágara, geradora de corrente alternada, obra de Westinghouse, e o sucesso é tal que chamam esta geradora de energia de “uma das maravilhas do mundo”.
Dois anos depois, Tesla demonstra a transmissão de dados a longa distância, através de ondas de rádio, invenção esta erradamente atribuída a Marconi.
Com todas estas ações inéditas, ele ganha o reconhecimento de “mago da ciência”, que ele muito apreciou e faz questão de cultivar.
Em 1899 muda-se para Colorado Springs, onde monta um novo laboratório. Nesta cidade, os locais, os moradores desta localidade, que se aventuravam chegar nas redondezas das dependências de seus laboratório, diziam ver estranhas luzes noturnas, lâmpadas que se acendiam sozinhas, e aterradores relâmpagos saltando do telhado.
Neste laboratório Tesla dedica-se também com afinco, em estudar a amplificação e emissão de uma onda eletromagnética de elevadíssima potência, capaz de circular por todo o planeta e fornecer energia elétrica gratuitamente, graças ao mesmo princípio que permite acender as lâmpadas, sem a necessidade de fios. Tesla perseguia a sua proposta de levar a energia elétrica sem o uso de fios. A sua bobina é o seu instrumento básico de trabalho.
Os testes acabam quando se esgota a capacidade da central elétrica local, causando um incêndio e deixando os habitantes às escuras.
Por este evento ganha alguns descontentes locais que o pressionam a acabar com as suas experiências.
Regressa então a Nova Iorque, onde tenta angariar patrocinadores para o seu esquema wireless (sem fio) de transmissão de energia, como já foi anteriormente apresentado, alertando para a crescente necessidade de consumo de energia elétrica em todo o mundo. O edifício do novo laboratório, em Wardenclyffe, é dominado por uma torre-antena de 57 metros de altura, culminando numa enorme esfera. Esta usina está apresentada na figura 2.
Mas os resultados positivos insistem em não aparecer, e os financiadores recusam-se a avançar mais no fornecimento de fundos. A torre ganha a reputação de elefante branco e nunca chega a ser concluída.
Em 1904, para seu desespero, a patente do rádio lhe é retirada e atribuída a Marconi. Perde igualmente o apoio dos militares para as suas invenções, e a sua reputação entra em espiral descendente, começando os rumores que diziam ter ele enlouquecido.
É neste contexto que o imaginamos, naquela noite de junho de 1908: um cientista assustadoramente inteligente, cujas máquinas lançam raios tenebrosos, e que precisa desesperadamente recuperar a sua credibilidade e o respeito... nem que para isso, tenha que mostrar que consegue destruir a Terra!
A comunidade científica viria, contudo, mostrar seu reconhecimento ao propor o seu nome para o Nobel da Física em 1912. Mas Tesla só o aceitaria
se a Academia Sueca retirasse o título de Marconi, que o recebera em 1909, pela invenção do rádio.
Obs.: No final deste texto são feitas algumas considerações sobre a invenção do rádio.
Proposto novamente seu nome em 1915 em conjunto com Edison, ambos recusaram a ideia de compartilhá-lo, por motivos suficientemente conhecidos por todos. Resultado: nenhum dos dois recebeu o ilustre prêmio.
Tesla voltaria a interessar-se seriamente pelo “raio da morte” nas vésperas da II Guerra Mundial, quando tomou conhecimento dos avanços da teoria quântica, e achou que os EUA poderiam vir a entrar no conflito depois.
Lembramos que os Estados Unidos entraram na segunda guerra mundial, bem depois que este conflito iniciou e tomou conta da Europa Ocidental.
Tesla chegou a escrever ao presidente americano, para que este assistisse a uma demonstração do seu raio, mas este recusou-se gentilmente. Nesta altura de sua vida, Tesla vivia praticamente isolado num quarto de hotel em Nova Iorque, e nunca mais recuperou o prestígio do fim do século anterior.
Morreu solitário e enterrado em dívidas em 1943!.
O “raio da morte” nunca chegou a ser demonstrado publicamente, e não encontraram no seu apartamento, planos ou esquemas em que este tenha sido descrito: especulou-se que os planos e projetos do raio da morte, teriam sido roubados por espiões soviéticos!.
Mas um outro “raio” seu, sobreviveu!. Em 1917, durante a I Grande Guerra, propôs aos militares o uso da sua invenção chamada “raio explorador”. Este, permitia detectar a posição de veículos inimigos à distância, através da emissão e detecção de ondas eletromagnéticas. Mais uma vez, os militares não mostraram interesse. Mas, vinte anos mais tarde, outros inventores
perceberam a utilidade da sua ideia e aplicaram-na, em um equipamento de detectação de corpos à distância, chamando-o de “radar”.
O radar contribuiu decisivamente para a vitória dos aliados na segunda guerra mundial, e inaugurando um novo capítulo na história da ciência.
VI-Avançando nas considerações sobre as inovações e invenções de Tesla.
As ee propostas inéditas de avanços das tecnologias propostos por Tesla, consideradas como fenômenos, nos dizem, nos indicam e nos mostram que, antes do surgimento e desaparecimento de muitas e sucessivas gerações ao longo da história da humanidade, máquinas e equipamentos que estarão disponíveis para o nosso viver de dia-a-dia, serão comandados à distância e serão igualmente, o que é mais espantoso, movidos pela energia emitida de qualquer ponto do Universo.
Em todo o Universo existe energia abundante e disponível, para atender axestáxcondiçãoxexproposição!.
Nicola Tesla era considerado como uma das pessoas mais conhecidas do mundo, até algumas dezenas de anos atrás!. Hoje, porém, percebe-se claramente que desapareceu das nossas leituras e de nossas considerações. A maioria significativa dos leitores deste texto, certamente ainda não conhecia Nicola Tesla e muito menos, as suas invenções.
Quem estuda a vida e obra deste fantástico obreiro da inovação, tem a efetiva percepção de que há uma pergunta persistentemente não respondida: Que forças agem – até hoje- para que o seu nome e suas obras e invenções sejam escondidas e pouco divulgadas?. Esta resposta deverá ser dada necessariamente, e mais ainda, deverão ser dadas resposta e explicações à sociedade mundial com relação à estas ações tão mesquinhas e invejosas que sistematicamente ainda tentam esconder e tirar de cena, este brilhante e fantástico artista da inovação.
Fonte: Internet. O texto orientador das colocações apresentadas é de Gonçalo Figueira o qual foi adaptado por informações e conhecimentos complementares do autor deste trabalho.
VII-Albert Einstein e Nikola Tesla: O Projeto Philadelphia
Algumas pessoas já devem ter ouvido falar do tema/assunto “Projeto Filadélfia”. Tudo o que aconteceu foi baseado em um misterioso projeto do governo americano, onde essa experiência desenvolveu-se no desenrolar da segunda guerra mundial e como é comum acontecer, e a história demonstra isto, é exatamente em períodos de conflito de alta relevância, que a humanidade experimenta o que se denomina de “saltos tecnológicos”. x Nesta época atribulada, Einstein havia recentemente publicado a sua Teoria Geral da Relatividade, sua segunda tese sobre o assunto, e novas invenções surgiam então, tais como, a propulsão a jato, o FAX, o primeiro computador etc… Foi um período efervescente e de novas e avançadas idéias, sem dúvida. Algo importantíssimo começa a surgir em função das Teorias de Einstein e que poderia ser experimentado.
A experiência proposta consistia em aplicar as teorias de Albert Einstein e Nikola Tesla, para obscurecer visual e eletronicamente um destróier dos EUA, no caso, o destróier de escolta USS Eldridge, através do uso de um ampo
Campo Eletro-magnético de alta intensidade em torno do navio, que fosse capaz de bloquear as emissões do radar inimigo, tornando-o invisível e indetectável. Esse efeito era baseado num processo conhecido pelo nome de “Egaussing”: uma ideia simples, porém de difícil execução. O experimento modificou todo o navio, pois foram instalados neste, poderosos geradores. Do navio de observação USS Andrew Furuseth, os oficiais e técnicos a bordo, puderam vislumbrar uma névoa verde, fruto da rápida ionização do ar em torno da embarcação, e um som de cascata decorrente da eletricidade estática que varreu as imediações. . xxxxxDurante alguns minutos, a experiência foi um sucesso. O navio se tornou invisível não só ao radar, mas também a olho nu, com a marca do seu casco impresso nas águas do mar. E a embarcação que oscilava, ora transparente, ora invisível, de repente desapareceu. O que sucedeu a seguir são fatos extraordinários, baseados na narrativa de três homens que supostamente participaram deste fantástico acontecimento. O navio Eldridge - através de intensos campos eletromagnéticos que distorceram o espaço-tempo ficou quatro horas sumido, sem qualquer contato visual ou de rádio, vindo a materializar-se misteriosamente no Porto de Norfolk, que ficava a quilômetros de distância da Filadélfia. Lá permaneceu por alguns minutos e novamente desapareceu, reaparecendo no seu local de origem.
O relato acima se baseia na história de Carl Allen, um dos tripulantes do navio de observação e uma das duas únicas testemunhas do evento e que morreuxemx1994xnoxColorado.x xxxxxxx
Assim, uma experiência relativa a aplicações práticas do eletromagnetismo, ou da Teoria Unificada de Campos, para atingir invisibilidade física ou eletrônica de aeronaves, navios ou veículos de terra não deveria ser considerada como algo totalmente impossível de ter acontecido. A maioria das pessoas acredita que a experiência teve efeitos trágicos na tripulação do navio e produziu fatos científicos que eram altamente inesperados e talvez até mesmo tenha criado uma anomalia do espaço-tempo.
O navio USS Eldridge, foi usado pela marinha americana até 1946, sendo repassado para a marinha grega onde permaneceu em uso até 1991, quando foi decomissionado e transferido para a Base Naval de Amfiali. O navio foi descartado para o ferro velho durante a segunda metade dos anos 90.
Verdade ou não, o navio foi repassado com grandes mudanças em seu peso bruto, fiações extras que não levavam a lugar nenhum e compartimentos lacrados.
O que houve na realidade? Até hoje não há respostas convincentes e esclarecedoras.
VIII-As turbinas geradoras de eletricidade do Niagara Fals: A outra grande vitória pessoal da inteligência de Tesla.
Voltamos a este tema, pois a abordagem anterior foi rápida e fazia parte das considerações iniciais deste texto.
Usinas hidrelétricas como estruturas físicas construídas para serem utilizadoras eficazes da força hidráulica das águas, para serem a fonte da geração de energia elétrica, são uma prática bastante antiga, iniciada com o uso das denominadas “noras”, ou seja, rodas de água com um eixo horizontal, onde a ação direta de uma queda de água produz energia mecânica rotativa do eixo. Este princípio de gerar força rotativa é usada desde o século I A.C.
Foi a partir do século XVIII, com as propostas de Nikola Tesla que surgiram e desenvolveram-se tecnologias derivadas do motor elétrico rotativo, ou seja, os dínamos/geradores de energia elétrica, para alimentar grandes redes de lâmpadas elétricas, motores elétricos e outras aplicações.
É importante colocar que, as usinas hidroelétricas fazem o “caminho inverso” dos motores elétricos, isto é, se os motores transformam a energia elétrica em energia mecânica para ser utilizada nos mais diversos processos de produção industrial, as usinas hidroelétricas, transformam a energia mecânica fornecida pela água que movimenta as turbinas, em energia elétrica que movimenta os motores elétricos. Assim coloca do, as turbinas hidro-elétricas podem ser vistas como motores que transformam a energia mecânica das águas em energia elétrica.
A figura que segue, apresenta de forma didática, uma turbina hidráulica voltada para a geração de energia elétrica, onde a turbina assume o papel de motor hidráulico acionando o gerador –a turbina- de energia elétrica.
Esta figura mostra também como mais uma vitória de Nikola Tesla se manifestou.
O acionamento do primeiro sistema de conversão de hidroenergia em energia elétrica do mundo ocorreria somente em 1897 quando entrou em funcionamento a hidrelétrica de “Niágara Falls” (EUA) idealizada por Nikola Tesla com o apoio da empresa Westinghouse. De lá para cá, o modelo é praticamente o mesmo, com mudanças apenas nas tecnologias que permitem maior eficiência e efetividade na geraçãp de energia elétrica.
Cerca de 20% da energia elétrica gerada no mundo todo é proveniente de usinas hidroelétricas. Em números aproximados, só no Brasil, a energia hidroelétrica é responsável por 75 milhões de KW. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxEm 1910, a transmissão de energia por longas distâncias se tornou econômica na América do Norte, após a instalação de equipamentos de corrente alternada na Cataratas do Niágara Falls, no Estado de Nova York, por George Westinghouse, possibilitando a explosão do uso de usinas hidroelétricas não somente nos Estados Unidos, como também em todo o mundo. Lembre-se: Se não houvesse a corrente alternada desenvolvida por Tesla, não teríamos a nossa Itaipu.
IX-Podemos ter uma equipe de Nikola Tesla em nossas organizações?
Para avançarmos neste nosso propósito de chamar a atenção para o papel relevante de Nikola Tesla no cenário das inovações que impulsionaram e ainda impulsionam a humanidade, alguns questionamentos e considerações devem ser feitos, buscando desta forma avançar organizacionalmente, ou seja, é necessário e válido hoje em dia, onde preferencialmente as descobertas de alta tecnologia têm sido procuradas e desenvolvidas, como as de aparelhos e instrumentos de informática e comunicação tele móvel, -aparelhos de telefone celular- identificando inovações implementadas, desenvolver também ações inéditas, em outros campos do desenvolvimento organizacional, envolvendo produtos e serviços, trazendo intrinsecamente algo de excepcional para competir majoritária e vantajosamente nos mercados e junto aos consumidores.
É importante para as organizações avançarem mais no conceito de inovação, aplicando-o para todas as atividades desenvolvidas pelas organizações. Inovações sempre existiram e continuarão existindo independentemente de sua grandeza, repercussão e natureza de aplicações.
Para reforçar estas afirmações podemos colocar que a experiência do USS Eldridge, anteriormente descrita, identifica uma condição clara e realizável de inovação energética. Porém e, no entanto, continuamos vivendo com uma energia convencional, nada sustentável e muito cara para as organizações e para as pessoas.
O que se observa também é que os inventores e inovadores do passado e dos tempos atuais, não foram o suficiente competentes para continuar e ampliar a obra de Tesla, aplicando os seus conceitos de inovação e de inventos, em outras áreas das atividades humanas.
Já apresentamos em outros textos desta série de temas sobre inovação, os grandes inventores e inovadores da humanidade. Muitos deles com grandes descobertas e efetivas contribuições para a humanidade. Isto mostra que a quebra radical de paradigmas é continuadamente possível independentemente de condições econômicas, tecnológicas, sociais e políticas.
Tesla enfrentou enormes dificuldades que lhe foram antepostas por adversários poderosos e sem escrúpulos, porém, tem-se a percepção que os seus esforços foram mais longe do que os dos seus colegas inventores relacionados em textos já apresentados nesta série de artigos . A marca de originalidade de suas inovações são mais perceptíveis pela sociedade e comunidade mundial.
X-A relação de Inovações-In, Inventos-Iv, Patentes-Pa e Projetos-Pj desenvolvidas por Nikola Tesla.
1-Dirigível E. Pynchon-1893-(Pr).
2-Lançador centrífugo de espaçonaves-(Pr).
3-Transmissão de energia sem fio: janeiro de 1904 Nova Iorque –(Pr e Iv). Este projeto foi amplamente apresentado neste texto.
4-Lâmpada elétrica de arco-(In).
5-Comutador para máquinas eletrodinâmicas-(In).
6-Regulador para máquinas eletrodinâmicas-(In).
7-Comutador para máquinas eletrodinâmicas-(In).
8-Motor eletromagnético-(In). É o nosso conhecido motor elétrico, desenvolvido em cinco modelos diferentes, em função do seu uso-(In).
9-Sistema de distribuição elétrica com diversos de distribuição-(In).
10-Motor Termomagnético-(In).
11-Método de distribuição de energia elétrica-(In).
12-Aparelho para a produção de ozônio-(Iv).
13-Método para acionar motores elétrico-magnéticos-(In).
14-Sistema de transmissão de energia elétrica-(Iv).
15-Bobina eletromagnética-(Iv).
16-Meios para gerar correntes elétricas-(In).
17-Gerador elétrico de corrente alternada-(Iv).
18-Aparelho para produzir correntes elétricas de freqüência e potencial altos-(In).
19-Método de regulagem de aparelhos para produzir corrente alternada de alta freqüência-In. Quatro modelos-(In).
20-Método do aparelho para controlar mecanismos de movimento de embarcações ou veículos-(In).
21-Aparelho de transmissão de energia elétrica sem fio-(In).
22-Sistema de transmissão de energia elétrica sem fio-(Iv).
23-Aparelho para utilizar efeitos transmitidos à distância a um aparelho receptor por meios naturais-(In).
24-Sistema de onda escalar-A terra como um capacitor-(In).
25-Interferência de onda longitudinal-(In).
26-Fundamentos tecnológicos geradores da “guerra nas estrelas”-(In).
27-“Nossa futura força motriz”. Obra escrita e detalhada por Tesla.
28-Primeiro robô teleguiado.
29-Máquina para fotografar o pensamento-(Iv).
30-Aparelho de viagem no Tempo e Teletransporte-(Iv).
31-Sistema de energia AtlanteIin.(In).
32-Escritos sobre:
-Pirâmides em Marte.
-Uma cidade secreta na América do Sul.
-O rosto em Marte.
-Escritos sobre o tema OVNI-Objetos Voadores Não xxxxxxxxxxxIdentificados.C
-Escritos sobre outros temas polêmicos.
XI-Considerações finais.
As curtas considerações apresentadas neste texto e nos demais já desenvolvidos anteriormente, representam uma gota d´água no oceano das realizações deste esquecido e perseguido inventor e inovador.
Sempre que se tocamos no nome Nikola Tesla para pessoas, os que nos ouvem demonstram um completo desconhecimento sobre esta pessoa.
Tentar adquirir o livro “As fantásticas invenções de Nicola Tesla” do autor David Hatcher Childres, é uma luta inglória e praticamente impossível de ser exitosa, pois que esta obra simplesmente não mais está disponível para a aquisição, no nosso País. Porém, vale a pena insistir e procurar novas livrarias e outras fontes que podem oferecer esta obra.
A percepção real que se tem é de ser o nome Nikola Tesla e a sua pessoa, algo que deve ser esquecido e nunca mais lembrado. Porque esta condição?. A resposta ainda não foi apresentada para a comunidade científica mundial.
Concluindo, temos a esperança de que os três capítulos apresentados nesta série, tenham o efeito de uma marca de fogo gravada nas mentes dos leitores desta obra, de modo irremovível e que nunca mais se apague, criando gradativamente, por esta condição, um batalhão de leitores, interessados e discípulos de Nikola Tesla, exigindo a verdade e o reconhecimento de suas obras incomuns pela sociedade mundial.
Observação final e importante: À. Marconi, cientista italiano, é atribuída equivocadamente a invenção do rádio. Este equívoco resulta da situação ou fato de que Landel de Moura, o gaúcho inventor, promoveu transmissões de rádio em Porto Alegre-RS muito tempo antes do que o italiano Marconi.
Só não se pode precisar se Landel de Moura antecedeu à Nikola Tesla nas suas transmissões a rádio. É uma questão ainda a ser definida.
Quem viver verá!
Eng. MSc. Fernando Oscar Geib
PS: As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, a opinião da ACI, sendo de inteira responsabilidade dos articulistas