Como vejo o mundo! O pensamento de Albert Einstein, o Pai da Física Moderna, aplicável às organizações
Por ACI: 24/04/2017
Associada: Fonte: Cinética
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabaçham os que a edificam. Salmo 121:1
1-A educação voltada para um pensamento livre e inovador.
Albert Einstein o Pai da Teoria da Relatividade dispensa apresentações quando coloca as suas visões sobre o mundo em que vivemos. Diz o pai da Teoria da Relatividade: Não basta ensinar ao homem uma especialidade. Se esta ação for desenvolvida, este homem se tornará uma máquina utilizável, mas não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, e igualmente um senso prático, que valham a pena serem empreendidos, para aquilo que é belo, para o que é moralmente correto. A não ser assim, ele se assemelhará, com seus conhecimentos profissionais, mais a um cão ensinado do que a uma criatura harmoniosamente desenvolvida. Deve aprender a compreender as motivações dos homens, suas quimeras e suas angústias, para determinar com exatidão seu lugar exato em relação a seu próximo e à comunidade .
Estas reflexões essenciais, comunicadas às jovens gerações graças aos contatos vivos com os professores, de forma alguma se encontram escritos nos manuais. É assim que se expressa e se forma de início, toda a cultura.
Quando acolho com ardor “As Humanidades”, quero recomendar esta cultura viva, e não um saber fossilizado, sobretudo em história e filosofia.
Os excessos do sistema de competição e de especialização prematura, sob o falacioso pretexto de eficácia, assassinam o espírito, impossibilitam qualquer vida cultural e chagam a suprimir os progressos nas ciências do futuro. É preciso enfim, tendo em vista a realização de uma educação perfeita, desenvolver o espírito crítico na inteligência do jovem. Ora, a sobrecarga do espírito pelo sistema de notas entrava e necessariamente transforma a pesquisa em superfialidade e em falta de cultura. O ensino deveria ser assim: quem o receba, o recolha como um dom inestimável, mas nunca como uma obrigação.
Com base nestas colocações do grande pensador, a ação de inovar é na maioria das vezes, um ensino pessoal, e mais ainda, um dom inestimável, que jamais deve ser visto e entendido como uma obrigação!.
É uma prática comum às organizações, a criação de sistemas internos para a geração de inovações como propósitos organizacionais estabelecidos e que deve obrigatoriamente ser operacionalizados. A realidade tem mostrado que estas formas de promover a geração de inovações poucos resultados tem alcançado. Onde está então a causa da tão baixa criatividade?
Uma fator da ausência de criatividade, certamente está na maioria das vezes, nos ambientes organizações criados e praticados. As estruturas organizacionais na forma de organogramas, que definem e consolidam um “Departamento de Criatividade e Inovação” dificilmente serão capazes de tornar o ainda não conhecido e o ainda não praticado, em uma realidade organizacional.
Organogramas já se mostraram universalmente serem incapazes de criar um ambiente de inovações, sejam elas organizacionais como também de produtos e serviços oferecidos aos mercados. Surgem então as estruturas organizacionais em rede, eliminadoras das hierarquias que promovem o que Einstein denomina “de um pensamento livre e criativo”.
Igualmente o grande pensador faz uma reflexão sobre o comportamento do ensino, considerações estas que se aplicam a educação voltada à geração de um pensamento inovador e desenvolvedor do ainda não conhecido: Há muitas cátedras mas poucos professores prudentes e generosos. Há muitos grandes anfiteatros, mas poucos jovens sinceramente desejosos da verdade de justiça. A natureza fornece muitos produtos medíocres e raramente produtos mais finos.
Bem o sabemos de que nada adiantam queixas? Sempre foi assim e assim será sempre. É preciso aceitar a natureza como ela é. Mas ao mesmo tempo, cada época e cada geração deve elaborar a sua maneira de pensar, de transmiltí-la, e constituindo assim, as marcas características de uma comunidade. Por isto, cada um deve participar na elaboração do espírito de seu tempo.
2-Pensamento e educação voltadas à inovação da competitividade organizacional.
Estas afirmações e propostas colocam a sociedade, as organizações e as pessoas no compromisso de serem agentes de mudanças no tempo que estão vivendo, onde estas não estão mais baseadas no fundamento da Melhoria Contínua, mas sim nos Avanços Quânticos de Ruptura proporcionados pelas Inovações. Inovações sempre foram e sempre serão construtoras de novos e inéditos Tempos rompedores do passado!
Seguir insistindo na prática das Melhorias Contínuas é uma ação geradora do atraso da Sociedade!, que é hávida e sedenta de rápidas e inéditas propostas de avanços de ruptura do seu status quo.
Inovações são os saltos de avanços, alinhados com o pensamento de Einstein e com o comportamento do Universo, que devem ser cultivadas pelas pessoas e sociedade e pelas organizações as quais precisam estar cientes desta realidade física que envolve o mundo em que vivemos. Esta é certamente, a maior verdade que Einstein deixou não somente para o mundo da física, mas sim, para o mundo das organizações geradoras de produtos e serviços e da riqueza da sociedade.
Redes Organizacionais como estruturas operacionais estratégicas das organizações, independentemente de suas finalidade e natureza, são o fundamento essencial para transformá-las em entes altamente competitivos pela inovação e continuamente sustentáveis nas suas cinco dimensões, ou seja, na Política, na Econômica, na Social, na Tecnológica e na Eco-Ambiental.
Estas colocações e afirmações colocadas neste curto texto, neste texto, demonstram a contribuição de Einstein, não somente no mundo da Física, mas igualmente no mundo organizacional.
Daí a sua proposta materializada na sua obra, “Como vejo o mundo”.l
Quem viver, verá!
Referências bibliográficas: Como vejo o mundo. Autor: Albert Einstein. Editora Nova Fronteira.
Eng. MSc. Fernando Oscar Geib
Fonte: Cinética
PS.: As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, a opinião da ACI, sendo de inteira responsabilidade de seus autores