Cuidados são essenciais para empresa obter sucesso no mercado internacional
Para obter sucesso em um processo de internacionalização, a empresa precisa ter um objetivo, realizar estudo de mercado, ter bons produtos e patentes, dominar a precificação e ter um parceiro estratégico no país em que pretende atuar.
Essas são algumas das dicas dadas pelo CEO da empresa de tecnologia automotiva FuelTech, Leonardo Fontolan, durante a quinta e última edição do Dinner Talking em 2024, realizada nesta terça-feira, 26 de novembro, no Restaurante do Swan Novo Hamburgo. O evento da ACI tem como propósito conectar pessoas para internacionalizar negócios e, nesta edição, contou com 50 participantes e a coordenação da vice-presidente de Internacionalização, Sheilla Bonne.
Com sede em Porto Alegre, a FuelTech é uma empresa multinacional brasileira, fundada em 2003, que se tornou referência mundial em tecnologia automotiva para alta performance. Com uma das mais completas linhas de produtos do segmento, como ECUs, drivers de injeção e controladores, vem trazendo soluções inovadoras que têm revolucionado o mercado automotivo.
Além da sede em Porto Alegre, com mais de 200 funcionários, a empresa possui uma unidade nos Estados Unidos, que distribui os produtos para América do Norte, Oceania e Oriente Médio e possui uma estrutura de suporte técnico local. Grande parte do desenvolvimento e dos testes é realizada na unidade FuelTech USA, que possui estrutura de dinamômetro de motores para mais de 5 mil cavalos de potência e muitos testes em aplicações de arrancada. A produção é toda feita em Porto Alegre, para garantir a melhor qualidade possível em todos os produtos, com distribuição nacional e exportação para a unidade dos EUA e outros mercados de forma direta, como o restante da América do Sul e a Europa.
Conforme Leonardo, os cuidados acima evitam muitos problemas, como os que a empresa enfrentou ao longo de sua trajetória no exterior, como escolha errada do estado onde instalou-se inicialmente, desacertos com parceiros e desconhecimento da legislação e dos hábitos de consumo do mercado norte-americano, por exemplo.
“É necessário ter resiliência e flexibilidade. Não se trata de tentar para ver se vai dar certo. É tentar até dar certo”, disse, citando uma frase do piloto de automobilismo Sergio ganga. Atualmente, está presente em todos os continentes e soma mais de 600 distribuidores em mais de cem países.
De acordo com o palestrante, os mercados doméstico e internacional têm participação igualitária no faturamento da empresa, que estuda a instalação de uma planta fabril no exterior, em país ainda não definido, para reduzir o lead time e os custos de produção. Em breve, a empresa lançará um nova versão da linha Vision, central eletrônica que vai equipar os motores do carros da Stock Car 2025. A empresa também fechou parceria com a catarinense WEG para produção de tecnologia para conversão de motores de automóveis para elétricos, segmento de mercado que, conforme Fontolan, deve crescer no país.
Patrocínio: Conexo Logistics, Cigam Software Corporativo, Sicredi Pioneira, Domínio Tributário e Estrelatur
Apoio máster: Sebrae RS
Apoio: Izabela Lehn Consultoria em LGPD para Empresas