Fluxo de caixa gerencial, com detalhamento de receitas e despesas, é mais indicado para empresas

Por ACI: 22/10/2024

Em vez do modelo tradicional de fluxo de caixa, que apresenta apenas os movimentos de entrada e saída e saldo, as pequenas empresas devem utilizar o fluxo de caixa gerencial, em que são detalhadas as entradas geradas por todos os tipos de serviços e produtos e as saídas apresentam os custos fixos e variáveis, permitindo assim melhor controle do desempenho. Essa foi ênfase da palestra de Letícia Goulart dos Santos Tessmann, sócia-diretora do Grupo RomaBC, durante a segunda edição da Confraria dos Pequenos Negócios: Estância Velha, realizada nesta segunda-feira, 21 de outubro, na Padaria Pão de Trigo.

O evento foi aberto pela vice-presidente de Serviços e sócia-diretora da ConSeg Gestão Integrada em Saúde, Segurança e Meio Ambiente, Fabiana Bissolotti, que destacou o objetivo de gerar conexão entre os participantes da Confraria dos Pequenos Negócios e a importância da associação à ACI. “A gente precisa de trocar ideias, falar de nossos negócios e também ouvir a experiência dos outros, o que é possível pela participação muitos eventos que são realizados” afirmou.  

Abordando o tema gestão financeira na prática: como planejar e crescer seu negócio com segurança, Letícia destacou que as saídas de caixa devem incluir o custo fixo e o custo variável. Custo fixo é tudo o que não varia conforme o faturamento, como salários, pró-labore, telefone e outros itens. Custo variável, ao contrário, varia com o faturamento e inclui impostos e comissões, por exemplo. “Estes custos têm a ver com o desempenho operacional da empresa”, explicou Letícia.

A operação da empresa compreende a receita gerada pela venda de produtos, da qual são deduzidas a despesas, resultando em sobra ou déficit. As despesas não operacionais incluem financiamentos, parcelamentos tributários e outros custos, permitindo ver o impacto das dívidas. Tudo isso resulta no fluxo de caixa geral e permite ver se a empresa está saudável ou não. Se está saudável, pode-se mantê-la como está. Se não estiver, deve-se reduzir custos ou a folha de pagamentos, por exemplo.

Conforme a palestrante, o planejamento financeiro deve ser baseado em números auditáveis e que fecham com o saldo em conta corrente e o caixa físico. Deve levar em conta os três meses anteriores, por exemplo, para fazer uma projeção para o período seguinte. Também deve prever um crescimento – que pode ser escalonado – e incluir outros custos, como tributação, aluguel, telefone e internet, eventuais despesas com obras e redução do quadro funcional, caso seja necessário.

Outra dica aos gestores é que o pró-labore não seja variável e que eventuais empréstimos, como o Pronampe, por exemplo, tenham as parcelas mensais contabilizadas. “Planejamento financeiro deve projetar as entradas, o custo fixo, o custo variável e uma sobra de caixa, cuja divisão deve obedecer à regra de 1/3, isto é, 1/3 deve ser para reserva, 1/3 para distribuição e 1/3 para investimento”, disse Letícia, que sugere que a distribuição seja trimestral. A sócia-diretora do Grupo RomaBC também sugeriu aos participantes trabalharem com três instituições bancárias, sendo uma de varejo, uma pública e uma cooperativa de crédito.

Soluções ACI

Além de acesso a informações sobre planejamento financeiro, os participantes da segunda edição da Confraria dos Pequenos Negócios em Estância Velha também tiveram a oportunidade de conhecer as soluções disponibilizadas pela ACI aos seus associados, apresentadas pela integrante da equipe comercial Suelin Heinen Dorneles. As solucões podem ser acessadas em www.acinh.com.br.

Patrocínio: KE EngenhariaSicredi PioneiraKSA Soluções Contábeis e EmpresariaisUniversidade Lasalle Estância VelhaImobiliária HoffmannDoctor Clin e Lébold Soluções Gráficas

Receba
Novidades