Furar teto de gastos não é solução
A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos encaminhou correspondência, nesta segunda-feira, aos deputados federais, em que externa sua preocupação com a proposta de Emenda Constitucional apresentada pela equipe de transição do novo governo que exclui do limite de gastos governamentais as rubricas relativas aos planos sociais.
Entende a ACI que a solução ao problema não é gerar gastos além dos limites orçamentários e sim buscar formas de cumprir com o orçamento, dentro de parâmetros legais, cortando gastos supérfluos, pois o contribuinte não aguenta mais a pesada carga de impostos que paga todos os dias.
Reconhece a ACI a necessidade das pessoas, em especial as mais carentes; entretanto, o governo deve ter responsabilidade para com os recursos advindos do bolso dos cidadãos, afinal, o gasto pode ser público, mas o dinheiro dos impostos é privado, pois pertence ao contribuinte.
É chegada a hora de pensarmos portas de saída aos planos sociais, por meio da geração de empregos formais e da redução da carga tributária, pois só o emprego dá a verdadeira dignidade às pessoas.
Assim, a ACI se manifesta contrária ao rompimento do teto de gastos, requerido pelo novo governo por entender que os efeitos desta medida serão um aumento do endividamento do Estado Brasileiro, aumentando os juros do mercado, retraindo a atividade produtiva e, consequentemente, reduzindo a geração de empregos.
Diogo Leuck
Presidente
