Gestão emocional é essencial para engajamento da equipe
Estudos recentes indicam que grande parte das pessoas perdeu a capacidade de suportar emoções desagradáveis e frequentemente reage com raiva, irritação e outros sentimentos ao se ver envolvida em situações adversas do dia a dia. No trabalho, muitas vezes, também é assim, por isso o líder precisa ter capacidade de controlar as emoções para não validar comportamentos inadequados dos liderados, manter a harmonia da equipe e assegurar boa produtividade.
“O engajamento da equipe passa pela capacidade de gestão emocional do líder”, diz Renata Roos, vice-diretora da faculdade e dos cursos técnicos da Instituição Evangélica Novo Hamburgo (IENH) e palestrante da Confraria dos Pequenos Negócios em Novo Hamburgo, que a ACI realizou na última segunda-feira, 11 de novembro, no Restaurante do Locanda Hotel. A moderadora foi Mariza Tessa, assessora psicológica corporativa e integrante do Comitê de Micro e Pequena Empresa da ACI.
Conforme Renata, fugir das emoções faz aumentar o medo e não é a solução indicada. Ela indica que raiva, por exemplo, é uma atitude de quem quer ser ouvido, por isso, se o líder não reagir da mesma forma e disser que entende o que o interlocutor está dizendo haverá a possibilidade de redução do volume e de entendimento. “Quando se está ativado emocionalmente, o acolhimento é fundamental”, acrescenta Renata.
A palestrante enfatiza que a Geração Z, nascidos entre 1995 e 2010, têm necessidade de receber feedback sobre as atividades que desenvolvem no trabalho e, se o líder não puder fazer isso, deve designar outro para fazer essa devolutiva. “É preciso dizer às pessoas o que está funcionando e o que não está no trabalho delas”, enfatiza Renata, que destaca também a importância da criação de um ambiente em que os colaboradores possam expressar suas opiniões. Quando isso ocorre, o líder desperta a confiança dos liderados e, em vez de afastá-los, os traz para junto de si.
O líder eficaz, conforme Renata, está disponível para conversas cruciais (conversas difíceis, em linguagem ultrapassada), escuta, em vez de se defender, e permite que os integrantes da equipe digam quando algo não está certo. “A equipe sempre terá algo a sugerir quando se sente acolhida e ouvida”, explicou. A ´palestrante também destacou que um ambiente seguro e educação emocional podem ajudar muito no dia a dia do trabalho.
“Um líder equilibrado assume erros, respeita erros da equipe e deixa claro para todos que é parte do problema quando ele ocorre. Hoje, o líder pós-herói é vulnerável, se identifica com as pessoas e busca constantemente aprender”, finaliza.
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