Governança corporativa é um dos elementos do sucesso da Arezzo
“A governança corporativa é um dos elementos do sucesso obtido pela companhia ao longo de sua história”. A afirmação é do diretor-executivo de gente & gestão de expansão e sustentabilidade da Arezzo, Marco Vidal, palestrante do webinar realizado pela ACI nesta terça-feira, 29, com a mediação de Rafael Weber, integrante do Comitê de Governança e Qualidade, e a participação de Michelle Squeff, coordenadora-geral do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) no Rio Grande do Sul. O evento contou com o patrocínio de Sicoob MaxiCrédito e Lauermann Schneider Auditoria & Consultoria e o apoio do IBGC.
De acordo com Vidal, o propósito, a missão, a visão e os princípios estão estampados em todas as paredes da sede administrativa, em Campo Bom, e da operação comercial em São Paulo para que todos os 3,7 mil colaboradores os conheçam e pratiquem no dia a dia. “São parte da cultura da empresa e essenciais à geração de resultados atualmente e no futuro”, explicou.
A Arezzo foi fundada em 1972, em Belo Horizonte/MG, com foco em produto e marca. Na década de 1990, mudou as áreas de P&D e produção para o Vale do Sinos e o foco para o varejo. Nesse mesmo período, iniciou o processo de expansão através de franquias e adotou o conceito de fast fashion. Nos primeiros anos da década seguinte, teve início a era corporativa, com a criação de marcas específicas para cada público alvo e a expansão dos canais de atendimento.
Atualmente a empresa possui oito marcas e é líder no mercado de moda. Está presente em todo o país e tem atuação internacional. Possui 893 lojas (141 próprias e 752 franquias), receita bruta anual de R$ 2 bilhões (2020) e valor de mercado de R$ 9,6 bilhões.
“Novas formas de gestão de processos e desenvolvimento do negócio tornam a empresa mais leve e mais ágil”, acrescentou Vidal. Conforme ele, o DNA e a gestão independente das marcas permitem inovar na experiência e na conexão com os clientes, gerando resultados cada vez mais expressivos.
De acordo com o executivo, os pilares culturais da Arezzo são ambição, foco no cliente e autonomia aos times. A gestão da companhia é feita por uma equipe de nove diretores, que se reportam aos CEOs de vestuário e calçados, Rony Meisler e Alexandre Birman, respectivamente. Birman é o CEO global e segue as diretrizes do conselho de administração, formado por oito membros, em sua maioria independentes, que são assessorados por quatro comitês de assessoramento e pelo conselho fiscal.
Governança corporativa são práticas em que as sociedades são geridas a partir do relacionamento entre acionistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal. O objetivo é otimizar o desempenho da empresa e facilitar o acesso a capital. Boas práticas de governança corporativa visam a aumentar o valor da empresa (gestão), contribuir para sua perenidade (estratégia) e facilitar seu a cesso ao capital (partes interessadas). “Gestão corporativa agiliza e torna mais assertiva a tomada de decisões. Com ela, refina-se uma ideia inicial para chegar ao modelo ótimo sem possibilidade de erro”, acrescenta.
Como empresa de capital aberto, a Arezzo segue as orientações da B3, estando atualmente, desde fevereiro último, no nível mais elevado, denominado de novo mercado, que faz referência às empresas com controle compartilhado e governança formal, com aspirações e capacidade financeira para competir globalmente.
Patrocinadores: Sicoob MaxiCrédito e Lauermann Schneider Auditoria & Consultoria