Prato Principal tem anúncio de Lei Municipal de Inovação e apresentação de fatores de sucesso do Gramado Summit

Por ACI: 30/08/2024

A inovação foi duplamente destacada durante o Prato Principal da ACI nesta quinta-feira, 29 de agosto. Na abertura, o presidente Robinson Klein anunciou a aprovação pela Câmara de Vereadores da Lei Municipal de Inovação de Novo Hamburgo, que favorece ações de inovação no município. A criação da lei havia sido proposta pela ACI, com o apoio de outras instituições, em 2023 à administração municipal, cujo projeto recebeu o voto favorável de todos os vereadores. A aprovação foi intensamente aplaudida pelos participantes da tradicional reunião-almoço mensal da ACI.

O tema também foi o centro da palestra de Marcus Rossi, CEO do Gramado Summit, cuja primeira edição ocorreu em 2017 para dar voz a micro e pequenos empreendedores digitais. “A inovação transformou o que era apenas uma ideia na cabeça de malucos numa das principais conferências de inovação e empreendedorismo do país”, disse, citando a definição feita pela Revista Forbes. Na edição deste ano, o evento contou com 400 palestrantes e 500 expositores, recebeu 15 mil visitantes, de 23 estados brasileiros, e gerou impacto econômico de R$ 60 milhões. Entre os expositores, estavam marcas como Siemens, Grupo Boticário, Getnet e Sicredi.

Conforme Rossi, a inovação humanizada, em que os funcionários têm liberdade para tomar decisões em sintonia com o propósito do evento, é base de tudo. Gera valor e assegura crescimento a cada edição. Em 2024, além de Gramado, o evento terá, pela primeira vez, uma edição fora Brasil, que ocorrerá de 26 a 27 de setembro, em Punta Del Este, no Uruguai.

Fatores importantes

Conforme Rossi, alguns pontos são fundamentais para o sucesso pessoal e do evento que redefiniu o perfil da cidade de Gramado, antes conhecida pelo chocolate e, agora, sede de uma das maiores conferências de inovação e empreendedorismo do país, que ele pretende transformar na maior da América Latina nos próximos anos.

O principal é a intuição, que o ajuda a tomar decisões assertivas para inspirar e atrair talentos e transformar clientes em empreendedores. É a confiança num futuro transformador e gerador de oportunidades para todo o ecossistema de inovação do país. A intuição levou à descoberta de propósito transformador massivo, que, conforme o CEO, é algo pelo qual se está disposto a morrer e viver para concretizá-lo, assim como o fazem grandes marcas globais. “Airbnb (Criar um mundo onde qualquer pessoa possa pertencer a qualquer lugar), Google (organizar as informações do mundo e torná-las acessíveis e úteis) e SpaceX (tornar a vida multiplanetária) são exemplos de propósitos que transformam a vida das pessoas”, disse.

Outro fator que move o Gramado Summit é a resiliência. A capacidade de se adaptar em situações difíceis ou fontes significativas de estresse permite-lhe entender como uma ideia atravessa o tempo e redefine a sociedade. Mas, conforme o palestrante, para isso tem sempre em mente a chamada curva da difusão da inovação, que define a forma como uma nova ideia, tecnologia ou produto se espalha de maneiras diferentes ao longo do tempo, desde sua introdução até sua adoção em massa.

Para o Gramado Summit, a inovação (criação em 2017) exigiu grande esforço para atrair apoiadores, expositores, palestrantes e visitantes, o que ocorreu progressivamente. “Em se tratando de criação de novos eventos, assim como ocorre na adoção de novas tecnologias, há os visionários e também os últimos a chegar”, explicou. Rossi enfatizou que inovação não tem necessariamente a ver com tecnologia. Mais do que tudo, requer disposição para mudar o modelo de negócio para torná-lo acessível às necessidades humanas. É o que fez desde a primeira edição e continua a fazer atualmente.

O terceiro elemento é a capacidade de lidar com a frustração, que está presente no dia a dia da empresa, assim como o medo de colocar tudo a perder, como destacou Marcus Rossi. A cultura do erro na inovação tem que ser desenvolvida e alimentada sempre. “Se punimos o erro, tiramos o risco. Sem risco, não há inovação”, explicou. Conforme o CEO, controlar o erro é importante, mas deve-se dar oportunidade para que ele aconteça, pois existe espaço para errar e crescer.

Patrocínio másterSicredi Pioneira

PatrocínioDomínio TributárioConexo LogisticsCigam Software CorporativoExatus ContabilidadeUnimed Vale do SinosRevista Expansão - 25 anos e Objetiva Condomínios

Apoio másterUniversidade Feevale e Sebrae RS

Receba
Novidades